____4.5.2 Secções das Tubagens
4.5.2 SECÇÕES DAS TUBAGENS
No cálculo das condutas, consideram-se sempre as medidas úteis, ou seja, diâmetros internos no cálculo
dos tubos e secções internas no caso das calhas.
Para o dimensionamento do diâmetro interno dos tubos, conhecendo o número de cabos e o diâmetro de
cada um deles, usar-se-á de uma forma geral a seguinte fórmula:
sendo:
• DTUBO – diâmetro mínimo do tubo que se pretende calcular, em milímetros (mm);
• d1, d2 , dn – diâmetro de cada um dos cabos que se pretendem utilizar, em milímetros (mm);
• n – número de cabos a utilizar.
Para o caso particular do cálculo do diâmetro interno dos tubos das redes individuais, dado não existirem
tubos de reserva, o sobre-dimensionamento da tubagem torna-se especialmente importante, pelo que
deverá ser usada a seguinte fórmula:
O resultado obtido para o diâmetro mínimo do tubo, em ambas as fórmulas, será arredondado para o
diâmetro imediatamente superior, de medida normalizada, existente no mercado.
Em instalações com calhas não são necessárias as caixas para passagem de cabos. Para o
dimensionamento das calhas, a separação dos cabos realizar-se-á segundo a atribuição seguida em cada
caso com os tubos e considerando cada compartimento da calha como um espaço independente,
equivalente a um tubo.
Assim sendo, a secção útil de cada calha de secção rectangular (SCALHA), determinar-se-á de acordo com a
seguinte fórmula:
sendo:
• SC = Soma das secções dos cabos que se instalam nesse espaço;
• As secções têm todas a mesma unidade de área.
Para seleccionar a calha ou calhas a instalar, ter-se-á em conta que a menor dimensão de cada espaço
seja 1,2 vezes o diâmetro do cabo maior a instalar nesse mesmo espaço.
Salienta-se que uma tubagem de reserva, aplicada às calhas, pode ser entendida como um compartimento
dentro de uma calha.
No dimensionamento de coretes, esteiras ou caleiras, utilizar-se-á uma fórmula idêntica à anterior, em que o
factor multiplicativo passará de 2 a 2,2.