A utilização da inteligência artificial no setor público tem vindo a ganhar destaque, sobretudo pela sua capacidade de simplificar processos complexos. Uma das suas aplicações mais promissoras é a criação de assistentes virtuais personalizados, como o ChatGPT, para apoio em áreas técnicas e regulamentadas — como é o caso da contratação pública.
Para criar um ChatGPT adaptado a esta realidade, o primeiro passo é definir o seu objetivo específico: apoiar técnicos municipais, fornecedores ou cidadãos no esclarecimento de dúvidas sobre procedimentos, prazos, documentos ou legislação aplicável. Depois, é necessário reunir toda a informação relevante — como códigos de contratação pública, regulamentos internos e guias orientadores — que irá alimentar o assistente.
A seguir, utiliza-se a plataforma da OpenAI (ou outra compatível) para configurar o modelo personalizado. Esta fase inclui o treino do assistente com exemplos práticos, a definição de um tom adequado ao público-alvo (mais formal ou acessível) e a integração com os canais de comunicação existentes, como websites institucionais ou plataformas de atendimento.
O resultado é um assistente inteligente, disponível 24 horas por dia, capaz de responder de forma clara e rápida a questões recorrentes. Para as entidades públicas, esta solução representa uma poupança de tempo, maior eficiência nos processos e um serviço mais transparente e acessível para todos os envolvidos.