Com o crescimento do uso da Inteligência Artificial no dia-a-dia, muitas pessoas recorrem ao ChatGPT para obter respostas rápidas, ideias criativas ou apoio em tarefas diversas. No entanto, nem sempre os resultados são exatamente o que esperamos — e a culpa é da forma como fazemos as perguntas.
O ChatGPT funciona com base em instruções que lhe damos. Quanto mais claro, específico e bem estruturado for o nosso pedido, mais útil e relevante será a resposta. Por exemplo, em vez de perguntar “Fala-me sobre marketing”, podemos perguntar “Podes explicar, de forma simples, o que é marketing digital e dar três estratégias eficazes para pequenas empresas?” — esta abordagem orienta melhor a IA e evita respostas vagas.
Desde que foi lançado em 2022, o ChatGPT tem evoluído de forma significativa. As versões mais recentes, como o GPT-4, tornaram-se mais rápidas, mais contextuais e mais precisas, conseguindo lidar com perguntas complexas e interpretar melhor o que o utilizador realmente pretende. Ainda assim, a qualidade da resposta depende muito da clareza do pedido. Mesmo com toda a evolução tecnológica, se uma pergunta for genérica ou ambígua, é provável que a resposta também o seja. Por isso, é fundamental aprender a formular questões eficazes.
Também é válido interagir em várias etapas. Podemos começar com uma pergunta mais geral e depois ir ajustando: pedir melhorias, mais exemplos, ou uma nova versão com outro estilo. Esta troca de ideias é uma das grandes vantagens do ChatGPT — permite ir afinando até chegarmos ao resultado ideal, como se estivéssemos a conversar com um colaborador.
Em resumo, usar bem o ChatGPT não depende apenas da tecnologia, mas também da forma como a utilizamos. Saber perguntar é uma competência cada vez mais valiosa, e quanto mais prática tivermos a formular boas perguntas, mais eficaz será o apoio da Inteligência Artificial. É uma nova forma de comunicação que, dominada com atenção, pode realmente poupar tempo, melhorar o trabalho e abrir novas possibilidades.